REESTRUTURAÇÃO SALARIAL: Reunião entre Sinsemuc, Executivo, Legislativo, e servidores de Cacoal termina mais uma vez sem acordo

por jaque — publicado 16/05/2023 14h40, última modificação 17/05/2023 15h23

A Comissão do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Cacoal (Sinsemuc) que representa diversas Secretarias, se reuniu na manhã desta terça-feira (16) no Plenário da Câmara Municipal de Cacoal com prefeito Adailton Furia e equipe técnica do Executivo, os vereadores: João Paulo Pichek, Paulinho do Cinema, Edimar Kapiche, Zivan Almeida, dr Paulo Henrique Silva e Toninho do Jesus, e servidores do Legislativo e Executivo.

Na oportunidade, foi discutida novamente a negociação de reestruturação de tabelas salariais dos servidores que não possuem piso, ou seja, que recebem menos que um salário mínimo, com apenas um complemento no salário base, e com isso, sofrem percas de IPCA que precisam ser corrigidas. Segundo o presidente do Sinsemuc, Fernando Neves, desde 2017 não há correção do salário base de mais de 700 servidores do município de Cacoal, e a negociação para que o valor seja equivalente ao salário mínimo de R$ 1.321 se arrasta desde o ano passado com várias reuniões sem êxito.

Sem orçamento

Ao falar sobre o resultado das novas tratativas, Fernando explicou que no último mês de março, o prefeito apresentou uma contraproposta à solicitação, que foi aprovada por unanimidade em Assembleia Extraordinária com a presença de mais de 300 servidores. Conforme acordado, a nova proposta passaria a valer a partir de agosto deste ano. “Porém, com a demora do Projeto ser enviado ao Legislativo, fomos cobrar o envio, e o Sindicato foi pego de surpresa com a notícia dada pela equipe técnica dando conta que a queda de receita do município impossibilitaria o cumprimento da proposta”, lamentou.

Com o recuo do Executivo, o presidente do Sinsemuc conta que uma nova reunião foi realizada há 17 dias sem novo acordo, e o município manteve o mesmo posicionamento no debate de hoje (16). 

“Mas vamos continuar firmes. Não vamos aceitar que o Executivo volte atrás da proposta aprovada na Assembleia", assegurou, complementando que outra reunião foi marcada para seguir tratando sobre o assunto no próximo dia 14 de junho, após nova análise orçamentária que será feita pela equipe técnica do Executivo.