INCLUSÃO: Representantes da Comunidade Surda acompanham Sessão Ordinária da Câmara de Cacoal
A Câmara Municipal de Cacoal teve a honra de receber na Sessão Ordinária desta segunda-feira (13), dois integrantes da Comunidade Surda. E Gabriel Franco dos Santos e Paulo Ricardo Cardoso Airs puderam acompanharam os trabalhos pertinho do intérprete de libras da Casa Luiz Carlos Rodrigues do Nascimento Lima, servidor efetivo da Casa.
Os jovens elogiaram a estrutura do Legislativo, em especial a disponibilidade do intérprete de libras, personagem crucial para os surdos terem acesso à informação.
Após a Sessão, os vereadores presentes na Sessão: Valdomiro Corá (Corazinho), presidente; Antônio Damião Martins (Toninho do Jesus) vice-presidente, João Paulo Pichek 1º secretário, Lauro Costa Kloch (Lauro Garçom do Semáforo 2º secretário, Magnison da Silva Mota (Magnison Mota), e Paulo Henrique dos Santos Silva (dr Paulo Henrique), deram boas-vindas aos rapazes e agradeceram a participação dos dois representantes.
“Ficamos muito felizes em recebê-los e estendemos o convite aos demais surdos que queiram acompanhar as Sessões que, fiquem a vontade para participar conosco pois serão sempre muito bem recebidos por nós e pelo nosso intérprete, e poderão se sentir à vontade na Casa”, ressaltou Pichek, convidando os jovens à trazer mais pessoas surdas também para reuniões com os demais legisladores a fim de tratar das demandas para a Comunidade.
Prioridade
Atender a Comunidade Surda sempre foi uma preocupação da atual gestão. O servidor concursado Luiz Carlos, tratado carinhosamente pela Casa como “Luizinho” tomou posse do cargo de intérprete oficial da Câmara de Cacoal em 2020 na primeira gestão do vereador Corazinho como presidente. Antes, o serviço era realizado por uma assessora que realizava o trabalho voluntariamente nas sessões.
A tradução simultânea na Língua Brasileira de Sinais (Libras) nas Sessões Plenárias, Audiências Públicas e Reuniões realizadas na Câmara Municipal de Cacoal foi instituída pela Mesa Diretora da Casa através da Resolução 02/CMC/13 e o cargo efetivo de intérprete na CMC foi criado pela Lei 3.558/PMC/16 pelo então prefeito Francesco Vialetto (padre Franco).