Presidente da Câmara denuncia perseguição aos Feirantes e defende retorno de 100% dos trabalhadores

por jaqueline — publicado 27/04/2020 17h25, última modificação 17/06/2020 10h55
Vereador também reivindicou maior organização e mais segurança nas Feiras Livres

Ao usar a Tribuna da Câmara Municipal de Cacoal na Sessão realizada na manhã desta segunda-feira (27), o presidente do Legislativo vereador Valdomiro Corá (Corazinho) disse que encaminhará ao Executivo, ofício cobrando o retorno de 100% dos agricultores familiares que comercializam seus produtos nas Feiras Livres do município, onde somente as atividades voltadas para o ramo alimentício foram mantidas após publicação do Decreto que impõe medidas de combate e prevenção ao Covid-19.

Na ocasião, o vereador presidente também reivindicou maior organização e mais segurança nos locais, e denunciou perseguição dos fiscais em desfavor dos Feirantes.

Ao defender a categoria, Corazinho usou como exemplo a Feira realizada no último final de semana na esquina com a avenida São Paulo com a Marginal, onde segundo ele, inicialmente foram colocados cones de segurança para impedir a passagem de veículos. Porém, de acordo com o relatado por ele, após algumas reclamações, foi liberado a passagem de carros dentro da Feira, “causando tumultos e colocando em risco a vida de crianças e outras pessoas que transitavam pelo local”.

Na Tribuna, Corazinho também denunciou a confusão ocorrida depois de um desentendimento entre servidores da Secretaria de Trânsito e fiscais devido ao distanciamento de três metros entre uma barraca e outra, que acabou resultando em barracas na frente dos portões das casas de moradores, impedindo as saídas.

“Estão havendo muitos tumultos nestas feiras. É preciso organizar melhor as coisa e garantir mais segurança para todos”, reforçou.

Perseguições

Também de acordo com o parlamentar, os Feirantes também estão reclamando da perseguição dos fiscais através de uma fiscalização acirrada. “Nos supermercados, onde têm aglomerações, as fiscalizações não estão sendo tão intensa, mais em cima do coitado do agricultor, do feirante, sim”, lamentou, relatando ainda o caso de um produtor proibido de vender doces.

“Essa situação é muito grave. É lamentável proibir um trabalhador humilde de trabalhar. O povo precisa ganhar o seu pão de cada dia”, disse, reforçando sua defesa em favor dos Feirantes.

 

Texto e foto: Jaqueline Alencar

Assessoria da Presidência